colheu uns caramujos:
secretos tesouros preciosos
sussurravam melodias
nos ouvidos ávidos e nostálgicos...
como prêmio pelo achado
deu aos olhos uns minutos
da mais pura liberdade:
postos, calmos, sobre o mar
fluíram diluídos n’água
e, ela toda convertida em olhar,
foi-se pelas ondas adentro
sabe-se lá por quais tortuosos caminhos...
ao voltar, não era a mesma:
era ela própria e mais um tanto
de maresia, de sal e de espanto
era seu corpo e mais uns traços
de verdes tons
de abissais abraços...
2 comentários:
Márcia,
que saudade do seu mar...
Beijo,
Doce de Lira
dá pra sentir o perfume da maré matinal...
mas com mais abraços
ótimo !
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