como o fim era o começo,
e sem saber qual o caminho,
abriu-se bem devagarinho
rumo ao direito do avesso
como regra, fazia arte
e com tanta tinta colorida
respingou azul na tela da vida
e a hora certa se fez mais tarde
qual o seu nome? apenas Gente:
respira e canta e deseja e ama
e busca e espera e sonha e chama
como vai? vai sempre em frente
fazendo de conta que crê na sorte
fazendo uns versos pra espantar a morte
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2 comentários:
Bom golpe, Márcia!
Muito legal!
Costumo dizer que temos sorte, Márcia. Fazemos versos, que nos ajudam a viver. Beijooos!
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