vejo o dia
claro e azul
e sou eu
azul e clara
vejo o mundo
ensolarado
vaga minh'alma
revigorada
sinto o tempo
que me atravessa
sou eu que pulso
no pulsar do tempo
só não vejo o mar
que está longe
mas ainda assim
sou eu toda água salgada
(deparo-me, atônita, com uma dessas transparências
um desses poros inesperados
que abrem um caminho infinito de sentidos
e ao mesmo tempo
calam em nós
como um ponto)
'
3 comentários:
Bom ver-te, Marcia. Excelente.
[na palavra, o tudo o mundo que foi criado para que nela se aconteça]
um abraço,
Leonardo B.
Belo poema!
Um beijo,
Doc de Lira
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