seria possível perdoar-te
a ira
a soberba
a gula infinda
se me pudesses aceitar
assim, plena da luxúria
que é o que me resta ainda
de prova, de vida
de laço, de ponte
tênue movimento
que no corpo enseja
o último ponto de calor
que a alma inveja
muito, muito mais do que a beleza
que a tua crônica avareza,
glorifica, idealiza, endeusa...
seria possível perdoarmo-nos os pecados
se o que de nós restasse humano
se reconhecer pudesse
e em seu tamanho mínimo coubesse
nosso corpo, nosso espírito e vontade
mas diante de uma tal necessidade
de engendrar trabalho e esforço
nosso amor morreu de sede
à beira do regato,
preguiçoso
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2 comentários:
gostei muito do seu espaço!
parabéns!
por isso estou te presenteando com
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BJOSSSSSSSSSSS.
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