me consulto e ouço:
nada
nada quero
nada como
nada falo
nada espero
nada no mundo que me atice
nada no dia que não soe triste
nada no corpo que pareça vivo
nem mesmo o eco a falar comigo
nada , nada
e nadando sigo
procurando n’água
o que é de mim perdido
nado, nado
e já nada alcança
meu olhar liberto
que no mar avança
`
2 comentários:
Nada mais poeticamente tudo...
Olá, Marcia!
Fui instigado a vir aqui pelo seu expressivo poema "Chegada", na Antologia da Revista Literária.
Nela também estou com "Polissemia".
Está muito gostoso ler-te: tem mesmo gosto de poesia.
Parabéns!
Abraço!
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