depois do passo, o nada
e não há outra mão
a responder à busca
daquela mão desesperada
delicado fio de seda
sustenta a queda
lenta
do desfeito corpo
no vazio do espaço
morto
num último alento
tenta sorver o ar da vida
mas o pranto cálido desafoga o peito
e em água de mar e lágrima
lava-se a alma da dor incontida
depois do passo, o nada
depois do nada, o grito
mais além só o silêncio
e no fim de tudo
o infinito
e não há outra mão
a responder à busca
daquela mão desesperada
delicado fio de seda
sustenta a queda
lenta
do desfeito corpo
no vazio do espaço
morto
num último alento
tenta sorver o ar da vida
mas o pranto cálido desafoga o peito
e em água de mar e lágrima
lava-se a alma da dor incontida
depois do passo, o nada
depois do nada, o grito
mais além só o silêncio
e no fim de tudo
o infinito
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fonte da imagem:http://antoniofernandoborges.apostos.com/abismo.jpg
2 comentários:
Olá tudo bem? Desculpe só agora responder, é claro que podes usar minhas fotos no teu blog. é uma honra para mim Gosto muito dos teus posts...
Delicado passo que mal pisa o infinito.
Vertigem poética, Márcia.
A longitude dessa estrada me assusta!
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