sexta-feira, 24 de julho de 2009

amor, ainda

amor palavra
sem casca e sem roupa
de letras puxadas
uma a uma em bem-me-quer
revela em sépia entrelaçados
corpos de homem e mulher
sonhos e segredos coagulados
no pacto sangrante das línguas
que no instante do toque
ouve ainda a voz rouca e distante
da fala louca e muda dos amantes

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Um comentário:

Renata de Aragão Lopes disse...

Um erotismo leve...
Um amor em sépia: ainda.

Lindo poema!
Beijo.