há o novelo
de pouco em pouco
os fios desembaraçam
e entretecem
se entrelaçam
cosem novas tecituras
meadas claras
de cores puras
a agulha dança
bordando o ponto
cruzando a linha
que faz o encontro
nas entrelinhas
onde era nada
agora é laço
palavras rimam
tempo e espaço
de abismos fundos,
suprema altura
do imaginado
à semelhança
criou-se vida
literatura
`
Um comentário:
Que graça de trama...
Do novelo à literatura!
Muito belo, Márcia!
Um beijo.
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