quase longe é já tão perto,
que estende a mão e toca
o outro rosto, a pele, a boca
a alma pronta, o peito aberto
sem saber se fica ou corre,
a liberdade do gesto estanca
a vida pára, o coração tranca
o amor estático na etérea torre
entre os corpos, oceanos
almas juntas, no entanto,
fazem muito, fazem tanto
que o tempo retrocede em anos
e o instante do toque recupera
- ressuscitado, o amor espera
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3 comentários:
Muito bom.
De lirismo exagerado, do jeito que eu gosto.
Fico feliz por ter incomodado o seu espírito literário.
Parabéns, Marcia Szajnbok!
nossa, outro dia foi a descoberta do Henrique (bar do bardo) fazendo sonetos, agora você.
gratas presenças nesses blogs tão assépticos.
nossa, e ainda por cima é corintiana... o que mais posso querer? rs rs rs rs...
super beijão, menina... voltarei
"entre os corpos, oceanos
almas juntas, no entanto,
fazem muito, fazem tanto"
Lindo!
Declarei-me contaminada,
como você,
pelo vírus "pimentus maleguetus". (risos)
Um beijo e bom domingo!
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