segunda-feira, 13 de julho de 2009

[frio, neblina...]

frio, neblina, garoa cerrada
ar úmido que tudo envolve

a névoa borra a visão do mundo
os olhos vagam
de um lugar
ao outro
procuram
querem outro gosto
outra voz, outro nome

mas o melhor sentido
está ainda adormecido
à espera de algum amarelo
que possa vir
surpreender e tingir
a cinza de morte
que nos encobre

`

Um comentário:

Renata de Aragão Lopes disse...

Também aqui um poema "soturno"...
O cinza,
apesar de cinza,
anda inspirando a todos! : )
Beijo.