bem preferia um mar de águas calmas
transparência morna a envolver corais
e formar piscinas salgadas e limpas
onde a vida fosse toda calma e paz
mas trago sempre em mim essas ondas
essas vagas enormes e revoltas
a bater nas pedras e quebrar nas praias
e agitar areias com seus vendavais
há sempre tempestade e movimento
essa impossibilidade de conter
o que faz a vontade incessante
volta e meia o coração inquieta
o corpo treme e a alma voa
buscando a eternidade que se faz instante
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2 comentários:
Mais uma revelação poética em ondas vagas vontades vôos, tempestade.
Imagem poderosa desse mar em sonteo.
ps: o isso insiste mas diz que desiste;))
Gostei demais dos 2 poemas teus que li. Parabéns, colega!
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