segunda-feira, 25 de maio de 2009

mais um soneto

bem preferia um mar de águas calmas
transparência morna a envolver corais
e formar piscinas salgadas e limpas
onde a vida fosse toda calma e paz

mas trago sempre em mim essas ondas
essas vagas enormes e revoltas
a bater nas pedras e quebrar nas praias
e agitar areias com seus vendavais

há sempre tempestade e movimento
essa impossibilidade de conter
o que faz a vontade incessante

volta e meia o coração inquieta
o corpo treme e a alma voa
buscando a eternidade que se faz instante
'

2 comentários:

Beatriz disse...

Mais uma revelação poética em ondas vagas vontades vôos, tempestade.
Imagem poderosa desse mar em sonteo.

ps: o isso insiste mas diz que desiste;))

Ermanno Tedesco disse...

Gostei demais dos 2 poemas teus que li. Parabéns, colega!