em ondas
vida e morte
maré alta cheia de cor e conchas
num instante baixa, tudo leva
varre a areia
esvazia a terra
o abismo seduz
mas é preciso que se escolha:
a morte morta
ou a vida viva?
basta de quase
de quando
de talvez!
que venha o amor que ama
a canção que alegra
o prazer que goza
que venha o mar vivo
e nos carregue
nos devore
nos envolva
e nos conceda o carinho último
até que tudo se dissolva
vida e morte
maré alta cheia de cor e conchas
num instante baixa, tudo leva
varre a areia
esvazia a terra
o abismo seduz
mas é preciso que se escolha:
a morte morta
ou a vida viva?
basta de quase
de quando
de talvez!
que venha o amor que ama
a canção que alegra
o prazer que goza
que venha o mar vivo
e nos carregue
nos devore
nos envolva
e nos conceda o carinho último
até que tudo se dissolva
`
imagem: fim de tarde em juquehy, marcia szajnbok
Um comentário:
Pois é escolhi a viva vida. Você me enche de alegria qdo leio seus poemas inspirados. Simples e densos. Basta de quase, de quando, talvez. Basta!
Prssentimento. Ia batizar de Escolha, mas na hora H achei mais "pleno";))
que venha o mar!
Putz e de Juqueí? Ah, como sinto saudades!
aldeia do sahy, camburi.....etc., chão de areia, filhotes pequenos de filhos, gatos, cachorrinhos,estrada ainda recém-feita...saudades, márcia!
Que o mar nos carregue!
Postar um comentário