retalhos de memória
esfiapados, frouxos
parcamente alinhavados
num pedaço de lembrança...
partes de uma história
tão antiga, tão distante
esfacelado, foi-se embora
o que restara de infância...
pedaços de parede
porta de vidro na varanda
paisagem feita de azulejo...
apego a um encontro não tido
sem toques, sem vozes
sem a força ameaçadora do desejo...
o resíduo de um amor amarelado
que lá ficou, tão bem guardado,
na esperança de não acabar
sem sequer ter começado...
esfiapados, frouxos
parcamente alinhavados
num pedaço de lembrança...
partes de uma história
tão antiga, tão distante
esfacelado, foi-se embora
o que restara de infância...
pedaços de parede
porta de vidro na varanda
paisagem feita de azulejo...
apego a um encontro não tido
sem toques, sem vozes
sem a força ameaçadora do desejo...
o resíduo de um amor amarelado
que lá ficou, tão bem guardado,
na esperança de não acabar
sem sequer ter começado...
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Um comentário:
Sim. Esses restos ficam muito bem guardados . Tão bem ali acalmados e bem ditos aqui no poema.
Raro esse poema.
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