há o limite da pele
a separar o que perturba
do ritmo silencioso dos órgãos
há a pele e os poros
que subvertem o contorno
há as bordas, os furos
arestas descontínuas
fronteiras
há eu
há não
há nada
nas entrelinhas sibila o vento
sussurram antigas vozes
ilumina o sonho o luar da madrugada
Um comentário:
Muito bonito, Marcia!
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