domingo, 29 de novembro de 2009

objetos

silêncio invade
e não se ouve nada
- ou quase nada -
um resquício de som perdido
acode em plena madrugada

lembranças imagens
têm cor
comidas doces molhos
aromas
sabor

buscam-se as pontas
alucinadas
é preciso alinhavar o tato
quer-se a pulso desatar os nós

mas como recuperar a voz?
`

2 comentários:

celso disse...

A saudades e lembrança, reforçam a beleza da poesia

Renata de Aragão Lopes disse...

?

Lindo!