Marcia Szajnbok
assim escrevo:
solto as mãos
no teclado, no papel
tanto faz
lápis, caneta
guardanapo, saco de padaria...
e são os dedos que inventam
que empilham as palavras
elas vêm, automáticas
passam por mim à revelia...
e quando, depois de feito,
procuro um significado,
sempre me encontro
nua
no leito
desse universo de mim
inventado...
Um comentário:
o bom está aqui... comovente, tocante, adorei!
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