dentro da casa escura
uma solidão com forma humana
dentro do olhar parado
um coração desenganado
dentro do mal avança
a total desesperança
dentro do corpo inerte
uma célula subverte
dentro de si encerra
a mais sangrenta guerra
dentro da luz se solta
num caminho que não tem volta
dissolvido no mar termina
o seu sonho de menina
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Um comentário:
márcia, tem qualquer coisa de celta no teu discurso, de mestra da floresta, as pobres malditas bruxas, apenas benditas mulheres que observavam a natureza, as plantas e os humanos com um olhar demasiadamente fino para o tempo histórico que se seguia...há algo no teu discurso que me leva para as entranhas da vida, da alma humana, da memória, do universo onírico...há mais no teu cérebro do que imagina a vã psiquiatria...
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