sexta-feira, 7 de novembro de 2008

indriso


Marcia Szajnbok


há uma aranha em mim que tece sonhos

polimericamente crescem os fios
entrelaçam, recobrem, enredam
a mosca desatenta que se encanta

e poliquimericamente se entrega
se entrelaça, se esconde, se enreda
até que perde a saída, e lá estou

eu mesma, a mosca pelo sonho digerida

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