Marcia Szajnbok
Qual é do amor a essência mesma
Senão a brevidade com que o vento toca a pétala?
Ou o átimo que dura a nota,
E magicamente gera no espírito toda a emoção da música?
Ama-se sempre eternamente...
Mas a eternidade do amor não se mede em unidade de tempo...
Há as marcas... há as lembranças...
A infinita alegria de saber-se triste pelo irrecuperável,
Pelo perdido ou passado que jamais nos deixa...
Mais nada, pura miragem
Oásis imaginário no deserto do cotidiano,
Que estranhamente sempre nos deixa os pés molhados...
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