terça-feira, 28 de outubro de 2008

Amor III


Marcia Szajnbok


Qual é do amor a essência mesma
Senão a brevidade com que o vento toca a pétala?

Ou o átimo que dura a nota,
E magicamente gera no espírito toda a emoção da música?

Ama-se sempre eternamente...
Mas a eternidade do amor não se mede em unidade de tempo...

Há as marcas... há as lembranças...
A infinita alegria de saber-se triste pelo irrecuperável,
Pelo perdido ou passado que jamais nos deixa...

Mais nada, pura miragem
Oásis imaginário no deserto do cotidiano,
Que estranhamente sempre nos deixa os pés molhados...

'fonte da imagem: http://blog.uncovering.org/archives/2006/09/imagens_magicas.html

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